segunda-feira, 8 de junho de 2009

A reação Absolutista: A guerra civil


Muitos menbros do clero e da nobreza pretendiam restaurar a Monarquia Absoluta.
Para isso, contaram com o apoio de D. Miguel, filho mais novo de D. João VI, que chefiou duas revoltas contra o Liberalismo, acabando por ser derrotado e forçado ao exílio.
Quando D. João VI morre em 1826, D. Pedro IV, herdeiro legítimo do trono, na altura imperador do Brasil, abdica da Coroa a favor de sua filha, D. Maria da Glória, que nessa altura só tinha 7 anos. Foi prometida em casamento ao seu tio D. Manuel, que ficaria como regente do Reino, desde que respeitasse a Carta Constitucional.
A Carta reforça o poder executivo, tendo o rei poder moderador e direito de veto absoluto sobre as decisões das Cortes.
Desta forma D. Pedro IV conciliava os interesses dos liberais, adeptos do Vintismo, isto é, partidários da Constituição de 1822, com os interesses dos absolutistas.
D. Miguel regressa do exílio em 1828 e jura respeitar a Carta Constitucional.
Iniciou-se um período de perseguições aos liberais.
Muitos fora presos e executados, outros refugiaram-se na ilha Terceira, nos Açores, na França ou na Inglaterra. Com o apoio da França e da Inglaterra, D. Pedro organiza a luta contra D. Miguel a partir dos Açores.
Em 1832, chefia um exército liberal que desembarca numa praia perto do Porto e ocupa esta cidade.
A guerra civil entre absolutistas e liberais prolongou-se por vários meses, mas, finalmente, as trops liberais reconquistaram Lisboa, a 24 de Julho de 1833, e restauraram a Monarquia Constitucional.
A paz foi assinada em 1834 na Convenção de Évora Monte e D. Miguel voltou para o exílio.


O liberalismo venceu e implantou-se definitivamente em Portugal.